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terça-feira, 20 de março de 2012

Crocodiliano pré-histórico pode ter mordida duas vezes mais forte que a de um T. rex Entre os animais vivos, o crocodilo-de-água-salgada, encontrado no norte da Austrália e na costa oriental da Índia, é o maior mordedor


A disputa pelo título de “maior mordedor” da natureza ganhou mais um capitulo. Após quase um mês dadivulgação do estudo que comprova que a mordida do Tyrannosaurus Rex era a mais poderosa entre os animais terrestres, cientistas da Universidade da Flórida apresentaram na última semana uma nova pesquisa, que apresenta ao dinossauro seus mais novos concorrentes: os crocodilianos. Um deles, de acordo com os cientistas, podia morder até duas vezes mais que um T. rex.
O novo estudo estabelece como o rei da mordida entre os animais vivos o crocodilo-de-água-salgada(Crocodylus porosus), encontrado no norte da Austrália e pela costa oriental da Índia. Sua mordida pode chegar a 16.460 newtons de força (próximo de 1.678 quilos), a cifra mais próxima do T. rex, que registrou pouco mais de 57 mil newtons no estudo publicado pela Biology Letters no fim de fevereiro.
A nova pesquisa, publicada na terça-feira (14) na revista científica PLoS One, analisou a mordida de 83 adultos de 23 espécies de crocodilos. Além disso, foram consideradas a estrutura muscular da mandíbula e a força dos dentes, mecanismos que ajudaram os crocodilianos a sobreviver e aperfeiçoar sua mordedura nos últimos 85 milhões de anos.
Entre os animais analisados, um crocodilo-de-água-salgada de cinco metros registrou o número mais expressivo de força na mordida e foi o modelo que os pesquisadores utilizaram para comparar com os seus ancestrais, que tinham estruturas corporais semelhantes.
De acordo com o raciocínio dos pesquisadores, um Deinosuchus, tipo de crocodiliano pré-histórico extinto de 16 metros que viveu há 85 milhões de anos, poderia alcançar impressionantes 102,750 newtons de força na mordida, o dobro do seu concorrente, o T. rex. A estrutura privilegiada dos crocodilianos combinava músculos potentes nas bochechas e dentes talhados pela evolução para dilacerar as suas presas.

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