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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Geoportugal



Aproveitem e vejam a beleza deste pais!!

Geossitios em Portugal

Moreia lateral no Vale do Compadre (Parque Nacional da Peneda-Gerês). Um dos mais evidentes vestígios da actividade glaciária em Portugal, sendo um dos geossítios de relevância nacional.
Complexo metamórfico da Foz do Douro (Porto). Geossítio de importância nacional integrado no Percurso Geológico da Foz do Douro, uma iniciativa da Câmara Municipal do Porto
Furnas, Ilha de S.Miguel (Açores). Um dos geossítios representativos do vulcanismo açoreano, considerado de relevância internacional.
Pegadas de dinossauros da pedreira do Galinha (Vila Nova de Ourém). Geossítio classificado como Monumento Natural onde ocorrem diversos trilhos de pegadas com grande extensão.
Ponta de São Lourenço, Ilha da Madeira. Um verdadeiro santuário geológico na parte oriental da ilha onde esta área de interesse vulcânico integra diversos pontos de valor científico, educativo e estético. Nesta arriba, estão bem expostos filões verticais por onde ascendeu a lava que alimentou antigos vulcões, entretanto erodidos.
Vulcão dos Capelinhos, Ilha do Faial, Açores. Há pouco mais de 50 anos, a última grande erupção vulcânica em território português deu origem a uma fantástica "paisagem lunar", sempre em evolução em resultado de uma intensa erosão natural.
Monsanto, Idanha-a-Nova. Situado em pleno Geoparque Naturtejo, o "inselberg" granítico de Monsanto é um dos mais representativos deste tipo de feição geomorfológica em Portugal.
São João das Arribas, Miranda do Douro. O rio Douro no seu sector fronteiriço está profundamente encaixado na superfície aplanada – Meseta Ibérica – bem conservada nesta região, gerando o mais notável canhão fluvial em Portugal.
Pedras Parideiras, Arouca. Em pleno Geoparque Arouca, ocorre este fenómeno único em Portugal e raro no Mundo. Abundantes nódulos negros, de 1 a 12 cm de diâmetro, revestidos por biotite e com um núcleo de quartzo e feldspato, "nascem" do granito.
Ponta do Telheiro, Vila do Bispo. Um dos mais importantes geossítios de Portugal, onde se pode observar a discordância entre os xistos dobrados do Carbónico Inferior e as camadas horizontais de arenitos e argilas do Triásico. Aqui ficam algumas ideias para se visita o nosso pais.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Matos Mediterrânicos

Os matos ocupam na maior parte dos casos os chamados terrenos incultos, são frequentemente considerados inúteis, e estão associados ao abandono e à degradação do meio. Escondem muitas surpresas.
Na região Mediterrânica ocorrem várias formações vegetais arbustivas, que muitas vezes surgem como resultado das acções humanas, mas também devido às limitações impostas pelas condições ambientais. As variadas estruturas vegetais arbustivas são denominadas por um conjunto de diferentes nomes ao longo das várias zonas da bacia Mediterrânica. Na maioria dos países mediterrânicos distinguem-se os matos como fases degradativas da floresta: 1ª fase - Matagal; Mato Alto; Maquis; Macchia; Chaparral - com espécies de estrato arbustivo. 2ª fase - Charneca; Mato Baixo; Garrigue; Phrygarra; Tomilhares; Bath'a - com subarbustos na sua maior parte odoríferos.
Na fitossociologia, na geografia e comummente em França, distingue-se o Maquis do Garrigue consoante as características do solo que os matos ocupam, levando a que estes matos tenham diferentes estruturas. Fonte:http://naturlink.sapo.pt

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Desenterrada floresta com 300 milhões de anos A floresta situada na Mongólia ficou preservada devido a cinzas vulcânicas

Uma floresta com 300 milhões de anos, que se manteve conservada debaixo de cinza vulcânica, foi agora desenterrada no norte da China. Com uma extensão invulgarmente grande, este sítio fóssil permitiu a reconstrução da composição botânica e da estrutura de uma floresta do Pérmico.

A floresta estava num terreno pantanoso, semelhante a uma turfeira actual, e era composta por plantas de grandes dimensões e fetos arbóreos. A vegetação era muito pouco semelhante à actual. Naquela altura, as coníferas actuais e as plantas com flor ainda não existiam. O estudo, realizado por investigadores chineses e norte-americanos, está publicado na «PNAS».

O sítio foi descoberto durante a extracção de mineral numa mina no interior da Mongólia. A utilização de maquinaria pesada permitiu aceder a grandes extensões da camada interior do terreno. Foi assim realizado um estudo muito maior do que os paleontógos têm, normalmente, oportunidade de fazer. Foram analisados 1000 metros quadrados de floresta fóssil.



Os investigadores acederam a três manchas de estrato próximas entre si. A floresta estava enterrada em cinza e separada dos estratos superiores por uma camada de tufo vulcânico. Os cientistas dataram a floresta com a idade de 298 milhões de anos, o começo do Pérmico, quando os continentes tinham distribuições muito diferentes das de hoje: Europa e América estavam unidas e a China era um continente à parte. Curiosamente, o clima era semelhante ao de hoje.

Os investigadores encontraram folhas, ramos e troncos. O norte-americano que participou no trabalho, Hermann Pfefferkorn, da Universidade da Pennsylvania, afirma que estava tudo "maravilhosamente preservado. Foi possível encontrar ramos com todas as folhas, depois o ramo seguinte e outro, até chegar ao tronco principal da árvore".

Os cientistas puderam também utilizar a sítio onde se encontrava cada uma das plantas para entender como se distribuia a floresta. Identificaram cada espécie e localizaram-na no mapa, reconstruindo assim a estrutura e a ecologia da formação vegetal daquela época.


Os autores acreditam que estas condições excepcionais de conservação se devem a uma erupção vulcânica que cobriu a floresta com grandes quantidades de cinza em apenas uns dias.

Foram identificados seis grupos de plantas. Os fetos erbáceos formavam o estrato mais baixo e o mais alto era formado por espécies do grupo Cordaites – conífera primitiva – e do grupo Sigillaria, um tipo de plantas relacionada com os actuais musgos e produtora de esporas, que alcançavam o tamanho arbóreo. As copas mais altas podiam atingir os 25 metros.

Os paleontólogos também desenterraram exemplares quase completos de três espécies do grupo
Noeggerathiales, tipo de árvores produtoras de esporas que não deixaram descendentes.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Terra prepara-se para ‘criar’ um novo supercontinente Amásia deverá formar-se no Árctico e será a fusão da América com a Ásia



A forte atracção que o Pólo Norte exerce vai levar, dentro de 50 a 200 milhões de anos, à fusão da América com a Ásia, dando origem a Amásia, aquilo que os cientistas norte americanos acreditam ser o próximo supercontinente.

De acordo com a investigação publicada na revista «Nature», ambos os continentes serão complementados pelo Pólo Norte através de uma cadeia montanhosa que permitirá atravessar do Alasca à Sibéria e vice-versa.
Os geólogos da Universidade de Yale acreditam ainda que a América ficará situada sobre o anel de fogo do Pacífico, uma área de intensa actividade sísmica e vulcânica, mas sua topografia mudará radicalmente porque a atracção para o Pólo vai juntar a América do Sul com a do Norte. Essa mudança fará, ao mesmo tempo, desaparecer o Oceano Árctico e o mar do Caribe.


A Terra já assistiu ao nascimento de um supercontinente há 300 milhões de anos, quando todas as massas terrestres se fundiram no equador, dando origem à Pangeia, situada onde hoje está a África ocidental.

Segundo os cientistas de Yale, a Amásia deverá formar-se no Árctico, a 90 graus do centro geográfico do supercontinente anterior, a Pangeia. Os geólogos chegaram a esta conclusão depois de analisar o magnetismo de rochas antigas para determinar as suas localizações no globo terrestre ao longo do tempo. Além disso mediram como a camada directamente abaixo da crosta terrestre, o manto, move os continentes que flutuam à sua superfície.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Evidências mostram que Marte já teve um oceano

Existem fortes evidências de que uma parte da superfície do planeta Marte já esteve coberta por um oceano, segundo mostram dados recolhidos pela nave Mars Express. Através de radar, a sonda detectou reminiscências de sedimentos de fundo oceânico, dentro das fronteiras de uma zona costeira que já tinha sido identificada.




O radar MARSIS radar tem estado a recolher dados desde 2005. A equipa de Jérémie Mouginot, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG) e da Universidade da Califórnia, Irvine, analisou mais de dois anos de dados e descobriu que as planícies do norte estão cobertas de material de baixa densidade. "A interpretação que fazemos é de que se trata de depósitos sedimentários, talvez ricos em gelo; isto é uma nova e forte evidência de que naquela região já existiu um oceano", disse o responsável pela investigação.
O assunto mantém-se controverso. Foram propostos dois oceanos: um há quatro mil milhões de anos, quando o clima era mais quente, e outro há três mil milhões de anos quando o gelo por baixo da superfície derreteu, seguindo-se de um forte impacto, que criou canais de escoamento que conduziram a água para áreas mais baixas.

"O MARSIS penetra bem fundo no solo, revelando os primeiros 60–80 metros da sub-superfície do planeta," diz Wlodek Kofman, líder da equipa do radar no IPAG. "Nesta profundidade, há evidência de sedimentos e gelo". Os sedimentos revelados pelo MARSIS são áreas de baixa reflectividade de radar. Tais sedimentos são tipicamente de materiais granulosos de baixa densidade, sujeitos à erosão da água e transportados até ao seu destino final.



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