Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fóssil de rinoceronte em cinzas vulcânicas com 9 milhões de anosn




Esqueleto com 9 milhões de anos
Esqueleto com 9 milhões de anos
Investigadores da Universidade de Montpellier (França) identificaram um crânio de rinoceronte que morreu durante uma erupção vulcânica há 9,2 milhões de anos. O estudo está publicado na «Plos ONE». O fóssil, encontrado na Turquia, é de um grande rinoceronte de dois cornos, comum na região do Mediterrâneo oriental naquele período.
Segundo a equipa de investigação, liderada por Pierre-Olivier Antoine, as características pouco vulgares do crânio conservado sugerem que o animal morreu a temperatura próximas dos 500 graus, num fluxo vulcânico similar ao da erupção do Monte Vesúvio (Itália, ano 79 d.C.).
A morte do animal foi praticamente instantânea. O rinoceronte foi, como diz o próprio título do artigo, 'cozinhado até à morte', a 400 graus centígrados. O fluxo piroclástico esquartejou-o, separando o corpo da cabeça, e transladou esta  para 30 quilómetros a norte do sítio da erupção, onde acabou, 9 milhões de anos mais tarde, por ser descoberta.
Embora outros investigadores já tenham identificado fósseis preservados em cinzas vulcânicas, o facto é que a matéria orgânica é rapidamente destruída pelas altas temperaturas das erupções vulcânicas, o que torna este fóssil extremamente raro.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cientistas da NASA estão a estudar solo no Alentejo

O solo e a água de Cabeço de Vide, Fronteira, estão a ser estudados pela NASA. Os cientistas acreditam que possa ter ocorrido nesta zona, conhecida pelas propriedades termais, o início da vida na Terra.



As ‘suspeitas’ começaram quando os estudos nas termas de Cabeço de Vide revelaram uma bactéria semelhante a outra que está a ser estudada actualmente pela agência norte-americana em Marte. "A NASA teve conhecimento através de um artigo científico do professor José Manuel Marques, do Instituto Superior Técnico, e rapidamente desenvolveu contactos", explicou Manuel Fontinhas, presidente da Junta de Cabeço de Vide. "Chegaram esta semana e já enviaram amostras para os EUA", disse o autarca.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dinossauro Hebivoro com dentes de vampiro !

Espécie foi recentemente descrita por Paul Sereno na «ZooKeys»

 

Tinha bico de papagaio e presas de vampiro. Pesava menos do que um gato doméstico e estava coberto de pelos parecidos com os do porco-espinho. O 'Pegomastax africanus' foi um dinossauro herbívoro que habitou o planeta há 200 milhões de anos, quando a Pangea estava já a dividir-se.
Os vestígios deste animal apareceram originalmente nos anos 60 na África do Sul, mas só agora foram identificados, pelo paleontólogo Paul Sereno, como pertencendo a uma espécie ainda desconhecida. Os fósseis fazem parte da colecção da Universidade de Harvard (EUA).
Sereno, professor da Universidade de Chicago e investigador da National Geographic, descreveu os pormenores da anatomia e estilo de vida do dinossauro na revista «ZooKeys».
O que realmente se destaca neste dinossauro é o seu crânio de sete centímetros de comprimento, onde sobressai uma espécie de 'bico de papagaio', um par de presas afiadas e dentes escondidos atrás para cortas as plantas, que funcionavam como lâminas que deslizavam uma sobre a outra quando as mandíbulas estavam fechadas.
É muito raro que um herbívoro como este tenha caninos tão compridos. Alguns cientistas acreditam que o Pegomastax comia carne, mas o paleontólogo sugere que na realidade, os dentes serviam como defesa e para competir com outros exemplares na época do acasalamento.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Da Terra ao Sol são 149.597.870.700 metros


Os astrónomos redefiniram uma das distâncias mais importantes no Sistema Solar. A unidade astronómica (UA), a distância aproximada entre a Terra e o Sol deixou de ser uma complicada equação para converter-se num único número.
A nova norma foi aprovada em Agosto passado, por unanimidade, na reunião da União Astronómica Internacional que se realizou em Pequim. A unidade astronómica é agora de 149.597.870.700 metros.
A distância entre o nosso planeta e a nossa estrela é um dos valores mais antigos da astronomia. A medição precisa foi realiza pela primeira vez em 1672 pelo astrónomo Giovanni Cassini, que observou Marte desde Paris, enquanto o seu colega Jean Richer fazia o mesmo na Guiana Francesa (América do Sul).
A partir da diferença angular entre as observações, calcularam a distância entre a Terra e Marte e utilizaram-na para encontrar a distância da Terra ao Sol. O seu cálculo foi de 140 milhões de quilómetros, número próximo do actual.
Até à segunda metade do século XX, este tipo de medições era a única forma fiável de obter as distâncias no Sistema Solar. Recentemente, a UA incorporou a constante gravitacional de Gauss, o que colocou problemas aos cientistas que trabalhavam nos modelos do Sistema Solar.
Agora, a constante foi eliminada, já que as técnicas modernas permitem medir directamente as distâncias com precisão. Graças aos radares e láseres dos satélites, a alteração já podia ter sido feita há vários anos, mas só agora os astrónomos estiveram de acordo entre si sobre a mudança.
Fonte : http://www.cienciahoje.pt/

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cientista diz ter descoberto qual o vulcão que arrefeceu a Terra no século XIII


Um dos grandes mistérios da vulcanologia pode estar prestes a ser resolvido. No século XIII, uma das maispotentes erupções dos últimos sete mil anos largou nuvens de cinza que provocaram um arrefecimento temporário do planeta.

Os cientistas tinham indícios da ocorrência deste fenómeno, mas não sabiam onde nem quando aconteceu com exactidão. Franck Lavigne, da Universidade de Panthéon-Sorbonne (França), acredita ter resolvido o mistério, mas só vai revelar os resultados da investigação com a publicação dos mesmos.

O investigador partilhou dados e fotografias dos vestígios daquele que defende ser o super-vulcão num encontro da União Geofísica Americana (AGU). No entanto, diz que só revela o nome do mesmo no trabalhoque publicar numa revista com revisão por pares. Provavelmente, o vulcão será um dos muitos que se encontram na Indonésia.

Esta grande erupção está datada, até agora, do ano 1258, já que núcleos de gelo da Gronelândia e da Antárctida contêm enormes quantidades de enxofre dessa época. Anéis das árvores, registos históricos e outras provas revelam que o planeta arrefeceu pouco tempo depois.

A erupção libertou partículas de enxofre para a atmosfera superior que se estenderam por todo o mundo. Estas, porque reflectiam a luz solar, ajudaram a provocar um arrefecimento temporário do planeta.

Até agora, os principais candidatos a protagonistas da erupção eram El Chichón (México) e Quilotoa (Andes equatorianos). No entanto, a composição química das rochas dos vulcões não coincide com o enxofre de 1258 encontrado no gelo.

No encontro, Lavigne mostrou análises geoquímicas de rochas do seu 'vulcão mistério'. Segundo ele, coincidem com a química do enxofre polar. Além disso, o investigador acredita que a erupção aconteceu antes do que se pensava, na Primavera ou no Verão de 1257.

As simulações por computador sugerem que o vulcão enviou partículas a mais de 40 quilómetros de altura que alcançaram dezenas de quilómetros à sua volta. A erupção alcançou o grau 7 na escala de explosividade vulcânica que mede a magnitude de uma erupção (o máximo é 8). Mais informação só com a publicação do estudo.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Encontrada versão desconhecida do 'mapa mundi' que baptizou a América

Investigadores alemães da Biblioteca Universidade de Munique acharam um exemplar desconhecido do 'mapa de Waldseemüller', o primeiro em que o 'Novo Mundo' é nomeado como 'América'. Klaus-Rainer Brintzinger, director da biblioteca, considera esta descoberta sensacional, uma vez que se conhecem muito poucos exemplares deste mapa desenhado pelo cartógrafo alemão Martin Waldseemüller, que viveu entre 1470 e 1522.

Este mapa, descoberto por duas investigadoras encarregadas de fazer a correcção do catálogo da biblioteca, estava guardado entre duas gravuras de geometria num lote de livros e documentos do século XIX, que até agora tinha passado despercebido.

A versão é mais pequena do que o mapa datado de 1507 encontrado num mosteiro alemão em 1901, do mesmo autor. Com três metros quadrados, aquele planisfério é visto como a 'certidão de nascimento' do continente americano.
Em 2007, a chanceler alemã Angela Merkel ofereceu-o aos Estados Unidos. Hoje, faz parte da lista de mundial de documentos da UNESCO e pode ser visitado na Biblioteca do Congresso, em Washington.
Waldseemüller, Colombo e Vespucci
Waldseemüller ajudou a estabelecer "América" como o nome do continente recentemente descoberto em honra das expedições do explorador Amerigo Vespucci. Este era contemporâneo do genovês Cristóvão Colombo, que, ao serviço do Reino Espanhol, chegou a América Central em 1492, acreditando que estava a chegar à Ásia.
O trabalho de Waldseemüller manteve-se na obscuridade por muitos anos, mas foi absolutamente fundamental para uma compreensão radicalmente diferente da geografia. O alemão elaborou o mapa baseando-se nas descobertas de Colombo e Vespucci.
Martin Waldseemüller
Martin Waldseemüller
Nele, incluiu dados recolhidos durante as viagens de Vespucci ao Novo Mundo e 'baptizou' as novas terras de 'América', reconhecendo, assim, que Vespucci estava a explorar, de facto, um novo continente.
Quinta versão
Antes da descoberta deste pequeno mapa, eram conhecidas apenas apenas quatro versões. Uma delas tinha sido vendida em leilão, em 2005, por 800 mil euros.
Sven Kuttner, que dirige o departamento de livros antigos da biblioteca, afirma que este mapa é ligeiramente diferente das outras versões. Por exemplo, o porto de Calecute, onde Vasco da Gama desembarcou 1498, está assinalado no Mapa. Mas nesta versão está desenhado no quarto fragmento, enquanto que nas outras se encontra no quinto.
A origem desta cópia não foi ainda determinada com absoluta exactidão. Mas os investigadores acreditam que foi criada, provavelmente, pouco depois do seu primeiro mapa. O planisfério foi impresso a partir de blocos de madeira cuidadosamente esculpidos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Alentejo tem «graus impressionantes de ouro»

A empresa Colt Resources divulgou, esta quinta-feira, que os resultados das perfurações na Boa-Fé, no concelho de Évora, evidenciam «graus impressionantes» de ouro perto da superfície.




À TSF, o diretor-geral da empresa canadiana que desenvolve prospeções de ouro no Alentejo, afirmou que os resultados são muito melhores do que o esperado. 

A Colt Resources disse já ter recebido os resultados analíticos finais correspondentes a amostras das sete sondas de perfuração instaladas naquela zona alentejana, depois de ter assinado um acordo com o Governo português para a concessão experimental de ouro nas freguesias de Santiago do Escoural (Montemor-o-Novo) e de Nossa Senhora da Boa-Fé (Évora). 

No mês passado, o CEO da Colt Resources, Nikolas Perrault, tinha já revelado que as perfurações na Boa-Fé estavam a detetar «mineralizações de alto teor» de ouro, admitindo a possibildade de se iniciar em 2014 a extração industrial.

Num comunicado hoje divulgado, citado pela TSF, Nikolas Perrault diz que as perfurações na Boa-Fé «continuam a fornecer graus de ouro impressionantes, perto da superfície». «Estes dados serão incluídos na estimativa inicial de recursos do projeto, que deverá ficar concluída até final do mês», afirmou, acrescentando que vão prosseguir perfurações mais profundas.

Recorde-se que o acordo com o Governo português, para a concessão experimental de ouro nas duas freguesias alentejanas, foi assinado em novembro de 2011, num investimento previsto de três milhões de euros, durante três anos. 



Fonte.:http://www.abola.pt/