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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Formação dos solos

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Espanha: Encontrados ossos de um mamute em Tarragona


Há cinco anos que uma equipa de paleontólogos escava o barranco de La Boella, em Canonja, Tarragona. Agora, os paleontólogos encontraram restos de um mamute com cerca de 700 mil anos.
“Encontrámos no local, restos de uma tíbia, uma costela e um osso articular de um mamute do sul com 700 mil anos, assim como restos de muitos outros animais como veados, cavalos, hipopótamos e fragmentos dentários de uma hiena”, neste cado com 200 mil anos,  informou o responsável da escavação Josep Vallverdú.

Também foram encontrados restos de pedras esculpidas e ferramentas com pedra fabricadas pelos humanos que permitem “explicar a evolução dos animais e dos grupos humanos pré-históricos.”
Na sua opinião estes achados colocam La Boella “ao mesmo nível que Atapuerca ou Orce, enquanto escavações europeias que fornecem dados relevantes para ajudar a explicar a migração humana e a evolução das espécies.”
Neste sentido, o cientista do Instituto Catalão de Paleoecologia Humana e Evolução Social (IPHES) aponta que no próximo verão serão publicados nas principais revistas internacionais um estudo onde será provado que por La Boella “passou uma segunda migração de África há cerca de 1.8 milhões de anos”, o que tornará este local numa referência.
cidade de Canonja construiu um muro de contenção para proteger das inundações a zona conhecida como La Mina, onde foram encontrados os primeiros restos de mamute há cinco anos atrás.  Por outro lado, o IPHES e Canonja estão a planear a construção de um Centro de Interpretação para mostrar os restos mortais dos animais encontrados.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Aquecimento Global: Águas superficiais do Oceano Ártico estão a libertar metano


O Observatório da Terra da NASA anunciou que a abertura de rachas e buracos no gelo marinho como resultado da sua fusão devido ao aumento das temperaturas está na origem do aumento local das concentrações atmosféricas de metano, o que indica que as águas superficiais deste podem ser uma importante fonte deste potente gás com efeito de estufa.

O Observatório da Terra da NASA anunciou no seu sítio na internet as conclusões de um estudo que foi recentemente publicado na revista Nature Geoscience e que pode ter importantes implicações no que diz respeito à Ciência do Clima e à previsão do clima futuro no contexto das Alterações Climáticas.
Os investigadores da instituição norte-americana sobrevoaram zonas do Oceano Ártico tendo detetado uma concentração atmosférica de metano mais elevada do que o normal até aos 82 graus Norte de latitude.
A baixa concentração, nas mesmas áreas, de monóxido de carbono, que resulta das atividades antropogénicas, levou a concluir que o Homem não é o responsável pelo aumento da concentração atmosférica do metano na região. Por outro lado, a altura do ano em que foram feitas as medições e a sua localização tornava pouco provável a hipótese de que o metano tivesse tido origem em zonas húmidas em latitudes elevadas ou reservas geológicas.
Uma análise mais detalhada permitiu localizar com grande precisão, os elevados níveis de metano atmosférico sobre zonas onde as massas de gelo oceânico apresentam rachas ou buracos, o que indica que são as águas superficiais do oceano que são responsáveis pelo fenómeno.
Desde há muito se sabe que o degelo no Ártico tem potenciais consequências catastróficas como resultado da libertação do metano contido no solo gelado da tundra, no Permafrost, como também dos depósitos de metano armazenado nos sedimentos marinhos.
Por outro lado, também era dado como certo a produção de metano na superfície do oceano, que já se sabia estar sobresaturado, mas desconhecia-se o que acontecia a este metano.
O trabalho de investigação recém-publicado vem revelar que há um fluxo desse metano para a atmosfera que é equivalente ao proveniente da plataforma siberiana. Embora esse fluxo não seja intenso, a vasta extensão do Oceano Ártico leva os cientistas a sugerir que as águas superficiais deste oceano podem constituir uma importante potencial fonte de metano, cuja libertação parece estar associada à deterioração da camada gelo que a cobre, algo preocupante dada a tendência para a fusão das massas geladas nas regiões polares.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mudanças Ambientais


Aquecimento Global

     Entendemos o aquecimento global como um fenómeno climático de larga extensão, ou seja, é um aumento da temperatura média superficial global que se vem verificando desde os últimos 150 anos.
     Podem ser consideradas causas naturais (por exemplo: ciclo solar, variação orbital, el niño la niña e vulcanismo) oucausas antropogénicas (emissão de gases poluentes para a atmosfera que contribuem para o aumento do efeito de estufa).

Efeito de Estufa

     O efeito estufa é o processo que a terra utiliza para manter a temperatura ao nível necessário para que exista vida no nosso planeta, tal como a conhecemos.  Os gases naturais existentes na atmosfera funcionam como uma barreira impedindo que o calor se disperse totalmente para o espaço exterior. Sem este efeito, a temperatura global média da terra seria -18°C, quando neste momento se situa nos +15°C.
     Quando existe uma perturbação nos gases de estufa da atmosfera o equilíbrio químico é afectado e tem consequências para a vida. Nos últimos anos a acção do Homem tem contribuído para que este equilíbrio fosse afectado.

     
Consequências do efeito de estufa para o ambiente

     Alterações nos gases de estufa levam à ocorrência de variações climáticas tais como:
  • alteração na precipitação;
  • subida do nível dos oceanos (degelos);
  • ondas de calor.
     Assim é natural registar-se um aumento de situações de cheias


Mamutes de Creta não ultrapassavam um metro de altura Estudo do Museu de História Natural de Londres revela mais um caso de nanismo insular


Na ilha de Creta, Grécia, viveu a espécie “anã” de mamute, a mais pequena que se conhece. Investigadores do Museu de História Natural de Londres baptizaram-na como Mammuthus creticus. Na sua idade adulta era tão grande como uma cria de um elefante africano, não ultrapassando um metro de altura. Este animal viveu durante o Pleistoceno, há 3,5 milhões de anos.



Os vestígios que foram agora estudados consistem em alguns molares e um úmero. Os molares foram levados para a Grã-Bretanha em 1904 pela pioneira da paleontologia Dorothea Bate, que os encontrou no sítio de Cabo Malekas. A investigadora Virgina L. Herridge, do Museu de História Natural, decidiu voltar a estudar aquela colecção de fósseis, completada com mais restos entretanto descobertos por George Iliopoulos.
O nanismo insular é um fenómeno evolutivo já registado em vários mamíferos. Um dos caso mais próximos de nós é o do Homo floresiensis, uma espécie humana de tamanho pequeno que se encontrou, há uns anos, na Ilha das Flores, Indonésia, local onde também havia elefantes anões.
No caso agora descrito, publicado na revista «Proceedings of The Royal Society B», o nanismo sucedeu num grau extremo: estes mamutes tinham um quarto do tamanho, no máximo, dos seus congéneres do continente europeu.
O trabalho de Herridge e do seu colega Adrian M. Lister demonstra que esta evolução em isolamento foi independente da dos outros mamutes do continente. “Defendemos que descendem dos mamutes europeus mais primitivos e não dos elefantes anões de presas rectas, como se pensava até agora”, explicam.
Entre as características físicas que este M. creticus partilha com os mamutes europeus está a forma do esmalte na superfície dos molares e a largura e a altura dos dentes. Tudo isto sugere, segundo Herridge, que “são semelhantes aos que percorriam as planícies europeias há 2,5 milhões e 800 mil anos e mesmo a outros mais primitivos, porque chegaram a Creta muito anos antes”.
Os mamutes anões de Creta não só se adaptaram à escassez de recursos da ilha, encolhendo, mas também se adaptaram bem ao clima mais quente do que noutras zonas da Europa, por isso não tinha pelo.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

No próximo sábado poderá observar uma super Lua


No próximo sábado, dia 5 de maio, vamos poder observar a maior Lua Cheia do ano.
No próximo sábado será possível observar a maior Lua Cheia do ano.

O movimento da Lua à volta da Terra é elíptico. Quer isto dizer que o nosso satélite não está sempre à mesma distância da Terra. Quando a Lua passa no ponto mais afastado do nosso planeta, o apogeu, está a cerca de 405 mil quilómetros de distância. No perigeu, o ponto mais próximo, está apenas a 363 mil quilómetros.
No dia 5 de maio, a Lua vai passar pelo perigeu ao mesmo tempo que é Lua Cheia. Neste dia, a Lua vista da Terra parecerá 14% maior e 30% mais brilhante. Mas será esta diferença percetível?
A NASA recomenda as pessoas a olharem para o céu durante o nascimento da Lua. Por motivos que ainda não são totalmente compreendidos pelos especialistas, mas possivelmente estarão relacionados com a ilusão de ótica, durante o seu nascimento a Lua parece especialmente maior.
No dia 5 de maio em Lisboa, a Lua vai nascer às 20 horas e 9 minutos e irá pôr-se na madrugada de domingo às 5 horas e 47 minutos. No Porto, o nascimento ocorrerá às 20 horas e 12 minutos e o ocaso será às 5 horas e 40 minutos.