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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nova ilha surge no Mar Vermelho


Uma erupção ocorrida no Mar Vermelho está a dar origem a uma nova ilha vulcânica. Segundo informações da agência espacial norte-americana - NASA, vários pescadores de As-Salif, cidade portuária no oeste do Iémen, observaram uma erupção perto de uma ilha desabitada do arquipélago de Al-Zubair. Viram, no dia 19 de Dezembro, fontes de lava alcançarem mais de 30 metros de altura.


Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) que se encontra nos satélites Terra e Aqua, da NASA , observaram nuvens de fumo dias 20 e 22. O Ozone Monitoring Instrument, do satélite Aura, detectou níveis elevados de dióxido de enxofre, indicando uma erupção.
A actividade no Mar Vermelho inclui mais do que uma erupção. No dia 23, apareceu algo com o aspecto de uma ilha. O Advanced Land Imager, outro instrumento de observação da NASA, capturou imagens em alta 
resolução.


Comparando estas imagens recentes com uma captada em 2007, observou-se as diferenças na região e a nova ilha, onde antes era uma superfície de água contínua.



Esta região faz parte do rifte do Mar Vermelho, onde as placas tectónicas africanas e da Península arábica se separam e a crosta oceânica colide com regularidade.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dinossauros herbívoros encontrados pela primeira vez na Antárctida


A presença de grandes dinossauros herbívoros foi registada pela primeira vez na Antárctida. Num trabalho dirigido por Ignacio Alejandro Cerda, do CONICET (Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina), explica-se que a espécie titanossauro, pertencente aos saurópodes, teve uma distribuição mundial, pelo menos durante o Cretáceo Superior.


Até agora os vestígios de saurópodes, um dos grupos mais comuns de dinossauros herbívoros tinham sido encontrados em todos os continentes excepto na Antárctida. 

Nas últimas duas décadas foram feitas algumas descobertas de dinossauros na Ilha James Ross (extremo nordeste da Península Antárctica). Mas é a primeira vez que se encontra um saurópode.



Estes dinossauros apareceram durante o Cretáceo inferior e compõem o grupo mais predominante de saurópodes. Extinguiram no final do Cretáceo, juntamente com a grande maioria dos dinossauros. Apesar de ter sido uma das espécies mais comuns e com maior êxito, a sua origem e dispersão não estão ainda totalmente esclarecidas.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

NASA descobre os primeiros exoplanetas do tamanho da Terra

A missão Kepler da NASA acaba de descobrir os dois mais pequenos planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas), com dimensões semelhantes à Terra e a orbitar uma estrela parecida com o Sol.

De acordo com a agência espacial, pensa-se que os planetas descobertos sejam rochosos. O diâmetro de um deles, o Kepler 20f, ultrapassa pouco mais o da Terra e o do outro, o Kepler 20e, é ligeiramente mais pequeno que Vénus. Ambos encontram-se num sistema de cinco planetas baptizado de Kepler 20 a aproximadamente mil anos-luz da constelação Lira.





Bem mais próximos da sua estrela do que o planeta Terra do Sol, os dois novos exoplanetas percorrem a sua órbita em menos de uma semana ou um mês.

Como explica a NASA, apenas estes três exoplanetas se encontram em ‘zona habitável’, onde a água pode ser detectada em estado líquido. Já os dois novos planetas descobertos têm temperaturas à superfície demasiado elevadas para permitir vida.

“No jogo cósmico das escondidas, encontrar um planeta com o tamanho e temperatura ideais é uma questão de tempo”, garante a astrónoma Natalie Batalha, na notícia divulgada pela NASA. “Estamos ansiosos por saber que as descobertas mais esperadas do Kepler ainda estão por vir”, acrescenta.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Exposicao de Geologia dos alunos Do 12º06

Esta exposição foi montada , no dia 13 de Dezembro de 2011 , com vista a ser mostrada no dia seguinte a alunos de outras escolas , que foram convidados a visitar a Escola Sá  De Miranda , em Braga , Portugal.
A exposicao foi Montada pelos seguintes alunos: Guilherme Ribeiro , Ana Silva e João Tiago Gonçalves .

Estão aqui  apresentadas algumas imagens inéditas desta exposição:












 Aproveitem se gostarerm passem por la , um enorme abraço para todos








sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Geo-história

O Homem, ao longo dos séculos, tem procurado reconstituir a História da Terra e da Vida.
      Reconstituir a História da Terra é encontrar no passado a movimentação dos seus oceanos, o levantamento e a meteriorização das suas montanhas, os episódios de vulcanismo e a modelação exercida pelos glaciares. É por isso a procura constante para cada época, sujeita a climas em constante mudança, a identificação e a caracterirazão das faunas e das floras que a povoaram ao longo do tempo geológico.
     
 




 Reflexão:  Nas nossas aulas de geologia, por grupos, dividimos a tabela cronostratrigráfica por periodos, de modo a que cada grupo ficasse responsável por reconstituir a História da Terra nesse mesmo periodo.O nosso grupo ficou com o mezozoico , e podem ver as etapas de contruçao no seguinte link:http://acienciaquetepermiteveresteblog.blogspot.com/2011/12/projeto-mesozoico.html

Astrónomos descobrem a estrela mais rápida que se conhece

Astrónomos pensam que estrela poderá ser fugitiva. <br> (Imagem: NASA/ESA/G.)Uma equipa internacional de astrónomos descobriu, na galáxia mais próxima do sistema solar, uma nova estrela que, apesar de ter 25 vezes a massa do Sol e ser cem mil vezes mais brilhante, é a mais rápida que se conhece.

A estrela, a que chamaram VFTS 102, intrigou os cientistas pela velocidade a que se deslocava - dois milhões de quilómetros por hora, ou seja, 300 vezes mais depressa do que o Sol. A esta velocidade, uma nave conseguiria percorrer o círculo da Terra em um minuto.











Embora os astrónomos já tivessem visto pulsares (estrelas que colapsam e ficam muito pequenas girando muito rapidamente e emitindo poderosos jactos de radiação), não conheciam ainda nenhuma estrela que, com esta densidade e brilho, ganhasse tamanha velocidade.

Os astrónomos pensam que esta estrela poderá ser fugitiva, o que significa ter sido ejectada de um sistema de estrelas duplas pela sua companheira em fase de explosão. As estrelas fugitivas resultam de uma espécie de “triângulo amoroso espacial”, em que, após um encontro, duas delas tornam-se um “casal” e a terceira é expulsa.

Esta teoria, adianta a equipa no estudo, é corroborada por mais duas pistas adicionais: um pulsar e um resto de supernova a ele associado, encontrados na vizinhança da estrela. “Esta é uma hipótese com muito mérito, uma vez que explica todas as características invulgares que observámos. Esta estrela mostra-nos claramente lados inesperados das vidas curtas mas dramáticas das estrelas mais pesadas”, afirmou Philip Dufton.

A velocidade a que a VFTS 102 está a viajar está muito próxima do ponto em que será desfeita em pedaços devido às forças centrífugas, mas para já trata-se da mais veloz jamais observada. A observação desta estrela foi feita através do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul, instalado no Chile.




sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vermes reproduzem-se da mesma forma no Espaço e na Terra


Em 2006, os astronautas do Discovery que rumaram até Estação Espacial Internacional (ISS), levaram consigo quatro mil vermes minúsculos (da espécieCaenorhabditis elegans) para estudarem o seu comportamento reprodutivo. Durante três meses analisaram os efeitos que a microgravidade lhes estava a provocar.



A experiência foi projectada por investigadores da Universidade de Nottingham (Reino Unido) e os seus resultados estão agora publicados no«Journal of the Royal Society Interface». A principal conclusão a que chegaram os cientistas é que os C. elegans reproduzem-se no espaço da mesma forma que na Terra. Não encontraram diferenças nem no seu nascimento nem no seu desenvolvimento até serem adultos. 

Esta espécie estudada é biologicamente parecida com os seres humanos, sendo uma das favoritas para este tipo de investigação. Com o comprimento máximo de um milímetro, cada C. elegans pode pôr entre 200 e 300 ovos e o seu ciclo de vida dura entre duas e três semanas.

Apesar de se terem realizado anteriormente experiências com estes vermes na ISS, estas são as primeira observações do comportamento reprodutivo dos mesmos em órbita terrestre baixa.


domingo, 27 de novembro de 2011

Tabela Cronosestatrigrafica .

As tabelas cronostratigráficas são escalas de referência para os geólogos, aceites pelas comunidades científicas a nível mundial, embora em constante actualização. 


Reflexão: Uma tabela cronostratigráfica é a forma mais simples de representar as divisões cronostratigráficas bem como os acontecimentos que tiveram lugar durante essas divisões. Estas tabelas é uma ferramenta essencial para o trabalho de qualquer geólogo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Relógios Paleontológicos

Biostratigrafia:
  • Utiliza a paleontologia para organizar as sequências geológicas em unidades biostratigráficas com o objectivo de fazer o estudo temporal dos fósseis aí existentes;
  • Permite correlacionar formações geológicas geograficamente afastadas e a nível global, comparando a idade relativa de diferentes formações no espaço e no tempo;
  • Resulta numa escala biocronostratigráfica.

Fósseis de idade ou caracteristicos → são fósseis que apresentam uma repartição geográfica muito grande, uma curta distribuição estratigráfica (viveram num curto periodo de tempo), grande abundância e bom potêncial de preservação.



 Uma biozona (uma unidade biostratigrafica) é um corpo rochoso (por exemplo, um conjunto de estratos geológicos ) definindo ou caracterizado estratigráfica e geograficamente com base no seu conteúdo fossilifero.


Dendrocronologia:
  • Enumeração dos anéis de crescimento anuais das árvores;
  • Os anéis são distinguíveis devido à variação da velocidade de crescimento, que depende do clima;
  • Permite realizar datações de determinados acontecimentos até um limite de 11 400 anos, por isso, não têm grande importância na elaboração da história geológica global.


    Magnestrostratrigrafia: 

    A magnetostratigrafia é um ramo da estratigrafia que estabelece uma escala de mudanças do campo magnético terrestre ao longo da história da terra.
    É um método físico de datação absoluta e dedica-se ao estudo das inversões do campo magnético terrestre.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ninho de dinossauro com 15 crias achado na Mongólia


Um ninho repleto de restos fossilizados de 15 crias de dinossauro, da espécie Protoceratops andrewsi, foi encontrado em Tugrikinshire, na Mongólia, por investigadores norte-americanos. Trata-se do primeiro ninho deste género alguma vez descoberto.






O estudo deste achado revela novas informações sobre o desenvolvimento pós-natal e sobre o cuidado dos progenitores em relação às crias. O estudo está publicado no «Journal of Paleontology».





Encontrado na Formação Djadochta, zona de Tugrikinshire, Mongólia, o ninho tem forma de bacia e um diâmetro de 2,3 metros. Os investigadores admitem que terá 70 milhões de anos.
No seu interior encontram-se, então, os 15 dinossauros, dez dos quais completos, num estado de crescimento e desenvolvimento semelhante e com o mesmo tamanho, o que indica que serão todos filhos da mesma mãe.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Encontrada evidencia que agua quente em lua de Júpiter(Europa)

Cientistas americanos encontraram evidências da existência de água em estado líquido perto da superfície de uma das luas geladas de Júpiter, Europa.
Análises de imagens sugerem que há colunas de água quente sob a crosta congelada do satélite. Essa água seria responsável pelo derretimento e o rompimento das camadas mais superficiais.  

Os resultados, publicados na revista científica Nature, indicam que os lagos estejam somente três quilômetros abaixo da superfície.
Qualquer concentração de água líquida pode representar um potencial de habitat propício para a existência de formas de vida.



Com base em modelos de forças magnéticas e imagens da superfície de Europa, os cientistas suspeitavam que um oceano gigante, de cerca de 160 quilômetros de profundidade, estaria em algum local entre 10 e 30 quilômetros sob a crosta de gelo.


No entanto, fazer buracos na grossa camada de gelo de Europa sempre pareceu impossível, até a descoberta dos lagos rasos.




Segundo os cientistas, os lagos rasos significam que as águas congeladas da superfície podem estar se misturando com as águas quentes mais profundas.
Correntes geladas poderiam estar transferindo nutrientes entre a superfície da lua e as profundezas do oceano subterrâneo.



Os Estados Unidos e os países europeus estão trabalhando em missões para esta e outras luas de Júpiter, que deverão ser lançadas no final desta década ou no início dos anos 2020.














quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Relógios Sedimentologicos

Os relogios geológicos estabelecem a relação entre os vários processo geológicos.~

Litostatrigrafia - Estudo da evolução Geologica e organização sistematica das rochas da crusta terrestre sustentado por cinco princípios fundamentais .
    São definidas unidades litoestratrigraficas (formações): Conjunto de rochas com propiedades litologicas e posiçoes estatrigraficas  muito semelhantes.


Principais princípios estratrigraficos :

1- Principio da sobreposição 
      Em estratos não deformados qualquer camada rochosa é mais recente que o seu muro e mais antiga que o seu tecto .
2- Principio da horizontalidade
         Afirma que a deposição dos sedimentos ocorre em leitos horizontais .



3-Principio da Continuidade Lateral
           Qualquer estrato tem sempre a mesma idade ao longo da sua extensão independentemente da sua distribuição horizontal.


4-Principio da Inclusão 
        Qualquer inclusão é mais antiga que a rocha que a inclui



5-Principio da Intersecção 
           Qualquer rocha ou serie de rocha intersectada é mais antiga que a intersecção




Conclusão : Estes relógios sao muito importantes para datar relativamente as rochas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lutetia é fragmento do material original dos planetas rochosos


Astrónomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) descobriram que o asteróide Lutetia é um fragmento que sobrou do material original a partir do qual se formaram a Terra, Vénus e Mercúrio. Com a combinação de dados da sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, do New Technology Telescope, da ESO, e telescópios da NASA, os cientistas descobriram que as propriedades do asteróide assemelhavam-se às de um tipo raro de meteorito encontrado na Terra, que se pensa ter sido formado nas regiões interiores do Sistema Solar.









Este facto sugere que a rocha se terá formado numa zona mais interna do Sistema Solar. Em determinado momento, a sua órbita mudou-o para a Cintura de Asteróides, entre Marte e Júpiter, onde ainda se encontra.




O espectro foi comparado com o de meteoritos encontrados na Terra e que têm sido estudados extensivamente em laboratório. Apenas um tipo de meteorito – condritos enstatite, também conhecidos como condritos do tipo E – apresenta propriedades semelhantes a Lutetia em todos os comprimentos de onda estudados. 




Estes meteoritos são conhecidos por conterem material que data dos primórdios do Sistema Solar. Pensa-se que se tenham formado perto do Sol ainda jovem e que tenham constituído o principal material de construção dos planetas rochosos.  



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ouro tem origem extraterreste

Impacto de asteróides deu origem a alguns metais preciosos.

    
Quase todo o ouro que a humanidade possui ou que está a ser extraído de minas é de origem extraterrestre. Foi trazido para a Terra por asteróides  massivos que embateram no planeta no final da sua formação, há 4500 milhões de anos, sugerem os resultados de um estudo publicado na revista "Science".  
Esta nova investigação traz fortes evidências de que o ouro, a platina e o paládio, entre outros metais, presentes no manto e na crosta da Terra, da Lua e de Marte, chegaram a tais sítios graças à queda  de objectos celestes do tamanho de mini-planetas durante a fase da formação planetária do sistema solar. 






sábado, 12 de novembro de 2011

Cientistas identificam um dos mais antigos sismos ocorridos no planeta (na Índia)

A equipa – constituída por cientistas indianos, japoneses e polacos – analisou sedimentos de rocha no Este da Índia e descobriram formações pouco habituais a uma profundidade até um quilómetro, relativas ao período entre 1600 milhões de anos e dois mil milhões de anos.
"As camadas mostraram deformações que nunca antes tinham sido descritas", explicou o coordenador da investigação, Rajat Mazumder, do Departamento de Geologia da Universidade de Munique.





Mostrámos que deveriam ser o resultado de choques que apenas se podem explicar com a ocorrência de um sismo", escreve a equipa num artigo a publicar na próxima edição da revista holandesa "Geologia Sedimentar".
"Um dos argumentos mais fortes que vai no sentido de deformações causadas por um sismo é o facto de existirem camadas fortemente deformadas entre camadas que não foram afectadas", acrescenta Rajat.
Os cientistas acreditam que o tremor de terra foi seguido por um tsunami.





 Fonte:http://www.georoteiros.pt/

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Descoberto em meteorito mineral anterior à formação da Terra


Uma equipa de geólogos da City University of New York (CUNY) e do museu norte-americano de História Natural anunciaram na revista «American Mineralogist» a descoberta de um mineral desconhecido até agora.  

Este terá sido um dos primeiros a formar-se no sistema solar. É um componente original da maior parte dos planetas do sistema e existiu mesmo antes do começo da formação da Terra e dos seus vizinhos. 






O mineral, baptizado como crotita, é o componente principal de uma série de inclusões de um meteorito encontrado no norte de África, o NWA 1934. Este pequeno grão, que devido à sua aparência foi chamado de “ovo partido”, intrigou desde logo os investigadores.   


Este é uma rara mistura refractária de cálcio e alumínio. O termo refractário refere-se ao facto de que os grãos contêm minerais que permanecem estáveis a temperaturas muito altas, prova da sua antiguidade, já que se terá condensado nas altas temperatura da nebulosa solar.



Encontrar este composto formado naturalmente há mais de 4500 milhões de anos é um “tesouro”, visto que contém informação que pode ajudar a decifrar a origem do sistema solar.